segunda-feira, 26 de maio de 2014

Crítica ao filme Toque de Mestre

O filme Toque de Mestre (Espanha, 2013), do título original “Grand Piano”, da ao ator principal, Elijah Wood, uma volta brilhante aos cinemas. A história conta sobre o pianista Tom Selznick, considerado o melhor de sua época. Porém Tom, ao tentar executar a música no piano considerada mais complicada de todas, falha. Como se não bastasse a humilhação sentida, a música foi composta por seu mestre.
Tom Selznick some por cinco anos e volta para homenagear, em um concerto, seu falecido mestre. É fácil fazer uma comparação com o ator, que mesmo considerado ótimo, sumiu. Já no início do filme, Tom ganha um tablete de sua mulher, uma grande atriz.
Tom, durante o concerto, começa a ser ameaçado por alguém que fala com ele por um ponto em seu ouvido. Ele diz que, se Tom errar alguma nota, sua mulher morrerá. O filme seria maçante, mas a fantástica atuação de Elijah Wood que conseguiu tocar as notas mais difíceis no piano, ainda “contracenando” com Joh Cusack, que ameaça-o apenas pela sua voz e o ponto vermelho, mira de sua arma. Esses dois atores, somados ao roteiro digno de Oscar, fazem Toque de Mestre, uma obra de arte. A única cena que não me agrada, é quando Tom utiliza o tablete para conseguir a música, quase com tablete ex-machina. Ainda sim, a música e a forma como Tom a passa para partituras improvisadas, salvam a cena.

Então se você gosta de uma trama que necessita de cintos nas poltronas para nos manter parados, um suspense intrigante, falas mais bem feitas as de qualquer outro filme, músicas encantadoras somadas a ótimas atuações, Toque de Mestre é mais do que recomendado.

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